Sindspef cobra proteção à saúde de servidores que atuam na linha de frente contra o Covid-19

O Sindspef protocolou na quinta (19/3) mais quatro ofícios na Prefeitura e na Secretaria de Saúde exigindo soluções imediatas para uma série de irregularidades que vinham sendo cometidas nas unidades de saúde do município.

Ontem (20), porém, tivemos a grata surpresa de que grande parte das demandas dos servidores que atuam na linha de frente de combate à crise do Covid-19 (Coronavírus) foi atendida, como a realocação de profissionais de saúde com mais de 60 anos para outras unidades com menor risco de contaminação assim como a suspensão dos atendimentos ambulatoriais eletivos de pacientes estáveis nas unidades de saúde.

As medidas foram anunciadas no Decreto 071/2020 em edição extraordinária do Diário Oficial publicado às 20 horas.

Mas algumas demandas importantes ficaram de fora do decreto municipal, entre elas a que diz respeito ao deslocamento e mobilidade dos servidores. O Decreto Estadual 46.980 impede a circulação de linhas de ônibus intermunicipais. Diante disso o Sindspef cobra da Prefeitura soluções de deslocamento e mobilidade daqueles servidores que residem fora de São Gonçalo e que são considerados essenciais no serviço de combate à epidemia, sabidamente profissionais de saúde e guardas municipais.

O Sindspef também relatou a falta de diversos materiais essenciais à proteção da saúde dos trabalhadores que atuam na lina de frente de combate à epidemia, como MÁSCARAS N95, PFF2, PFF3, bem como a inexistência de CAPOTES DE MANGA LONGA ImPERMEÁVEIS, VISEIRA PROTETORA E ÓCULOS DE PROTEÇÃO. Informações essas também compartilhadas com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren).

Esperamos respostas e ações imediatas para mitigar os problemas. Sabemos que o momento é grave e é nosso dever ajudar e acolher o munícipe. Esperamos, por sua vez, sermos acolhidos e ouvidos pela Prefeitura para realizarmos nosso trabalho protegidos e da melhor forma possível.

Abaixo os ofícios.

 

 

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